Crianças que tem asma podem ter cachorros e gatos?

A asma é uma doença crônica e não infecciosa, ou seja, não é transmissível. Existem inúmeros fatores desencadeantes, como fatores genéticos e ambientais, como exposição a epitélios de animais.

Entretanto, nem todos pacientes asmáticos vão ter crise quando em contato com eles, somente pacientes são sensíveis aos pelos( epitélios) dos animais que podem acabar desencadeando exacerbações.

Por outro lado, existem estudos que mostraram a exposição precoce aos animais, nos bebês que poderiam ter fator protetor.

Como saber se meu filho é sensível ou não a estes animais?

Geralmente, quem sofre com cães e gatos em casa tem a alergia respiratória, podem apresentar sintomas nasais, como espirros, tosse, coceira no nariz e nos olhos, obstrução nasal e secreção nasal abundante ou propriamente com tosse e dificuldade para respirar. Além das manifestações clínicas, existem exames específicos para investigação do risco à exposição.

Se for comprovada a sensibilidade, por vezes se faz necessário o afastamento dos bichinhos ou controle ambiental mais rígidos evitando que os mesmos entrem em contato principalmente em cima das camas e quartos.

As exacerbações de asma podem ser classificadas como leve, moderada, grave ou muito grave. Quando leve, as crises podem ser manejadas em casa, conforme plano de tratamento proposto pelo seu médico, entretanto se não reconhecida e tratada, podem rapidamente evoluir para as formas mais graves. Nas formas moderadas, graves e muito grave sempre se fará necessária a avaliação e manejo médico em um serviço de pronto atendimento e emergência.

Os principais achados presentes nelas são:

• Tosse persistente
• Chiado no peito
• Cansaço ou desconforto para respirar
• Dor no peito
• Dificuldade na fala
• Lábios ou extremidades cianóticas (arroxeadas)

Recomendações uso de dispositivos de Spray Espaçador e Máscara: Menores de cinco anos

1. Agitar 10 vezes o frasco.
2. Retirar a tampa.
3. Acoplar no Espaçador com a Máscara.
4. Colocar sobre a face com certa pressão.
5. Apertar o topo do frasco segurando firmemente.
6. Deixar a criança respirar seis a oito vezes.
7. Retirar da face.
8. Aguardar alguns segundos.
9. Repetir a operação quantas vezes estiver prescrito.
10. Se for a medicação de prevenção das crises, bochechar a boca 5 vezes após a aplicação

Observar principalmente nos menores de um ano se ele realmente está recebendo a medicação, pois é necessário verificar que o mesmo realize uma pressão interna menor para que abra a válvula do espaçador permitindo que a medicação saia, caso contrário as vezes teremos que retirar a válvula, mas não a coloque fora, pois assim que ele conseguir melhorar a técnica,deve ser reposta para melhor absorção da medicação

Recomendações para o uso de dispositivos de Spray e Espaçador: Maiores de cinco anos

1. Agitar 10 vezes o frasco.
2. Retirar a tampa.
3. Acoplar no Espaçador (sem a máscara).
4. Colocar o bico do espaçador na boca.
5. Apertar o topo do frasco segurando firmemente.
6. Inspirar com a boca lentamente e profundamente.
7. Segurar a respiração contando até 10.
8. Soltar o ar normalmente.
9. Repetir a operação quantas vezes estiver prescrito.
10. Se for a medicação de prevenção das crises, bochechar a boca 5 vezes após a aplicação.

Cuidados com o espaçador ( Espaçadores de plástico)

1. Lavar em água corrente abundante.
2. Deixar de molho durante no mínimo 30 minutos em 1 litro de água com quatro a seis gotas de Detergente de Cozinha.
3. Retirar o espaçador da solução.
4. Não lavar em água corrente após esse banho.
5. Não secar com pano após esse banho.
6. Deixar secar naturalmente sem qualquer interferência.
7. Repetir essa operação de 07 em 07 dias.

Como saber se a bombinha acabou?

Existe algumas bombinhas que já possuem contador de doses, outras infelizmente ainda não, siga o passo a passo para saber se ela ainda possui remédio.

1. Após vários dias de uso sempre testar para verificar se ainda há medicação
2. Retirar o cilindro de salbutamol, colocar em um copo de água.
3. Se o cilindro boiar não há mais medicação, descartar salbutamol e iniciar novo frasco.
4. Se o cilindro afundar pode-se continuar utilizando a medicação